Com os petistas no poder no Brasil, somos testemunhas de toda sorte de usos e abusos da máquina estatal para a promoção de ideologias das mais nefastas. Em Recife, ocorre uma tal "Terceira Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul" (alguém se lembra das duas anteriores?), que conta com o apoio da Petrobras.
Nessa mostra financiada com dinheiro público, o que mais vemos é pregação da ideologia esquerdista assassina, com a promoção do aborto. Se em uma mostra sobre "Cinema e Direitos Humanos na América do Sul" existem filmes que apóiam a descriminalização do assassinato de nascituros, podemos deduzir que esses mesmos nascituros não são considerados humanos pelos organizadores do evento. Se não são humanos, de que raça eles são?
O filme em questão é chamado "O aborto dos outros". Como não conheço o filme, fui dar uma pesquisada. Me surpreendi ao ver que o filme possui um site próprio, tal como as produções mais comerciais.
Pra variar, o filme é patrocinado por órgãos do governo estadual, com exceção da Sabesp, que é uma empresa de economia mista, mas que possui o governo de São Paulo como maior acionista. Uma lástima que dinheiro público de tantas fontes seja usado para mera pregação ideológica.
A história também não é menos lastimável. Mostra como as mulheres vivem a expectativa do assassinato dos filhos que carregam em seu ventre. Em sua descrição, o filme alega ser, entre outras coisas, sobre maternidade. Bem, em um filme sobre aborto, maternidade é a última palavra que pode ser usada. Mais honesto seria dizer que o filme é sobre a negação da maternidade.
Ao ler a resenha completa do filme, pode-se ver que não passa de uma lastimável peça de propaganda da morte, com a mesma alegação de que um debate sobre o aborto tem que ouvir a questão feminina e que a manutenção da proibição contribui para uma situação de descontrole.
A resenha também diz que nada menos que uma em cada quatro (25%!!!) das gestações no Brasil são interrompidas voluntariamente. Confesso que não sei de que cartola ela tira esse dado, pois como alega algumas linhas abaixo, a maioria dos abortos acontece na clandestinidade. Há uma grande contradição aqui: se o texto diz que maioria dos abortos ocorre clandestinamente, como uma pesquisa consegue estabelecer que a taxa de abortos no Brasil é de 25%?
Outra mentira contada na resenha do filme (se acho tantos erros na resenha, imagina no filme em si?) é o fato de que o aborto nos casos de estupro ou em risco de vida para a mãe é permitido. Tecnicamente, esses abortos também são proibidos, mas são inimputáveis perante a lei. Mas isso não importa para os promotores do aborto, pois não ajuda em sua causa.
Esses valentes só defendem o aborto alheio. Nem param pra pensar que se podem fazer isso hoje é porque suas mães não defenderam seus abortos.
Que Deus nos livre da maldição do aborto!
Fiquem com Deus e divirtam-se,
Fernando.
4 comentários:
Indiquei seu blog para o prêmio "Blog de Ouro".
Para participar, entre:
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Caro Fernando, Paz e Alegria,
Seus comentários são muito pertinentes, add seu blog na lista de meus links favoritos do meu blog
Deus nos abençoe e nos torne mais fiéis!
Ivanildo Silva
Comunidade Obra de Maria
Fernando
Nossa triste mesmo...
Chris
Olá Fernando. Só para te dar mais dados, se é que você não sabe, esse filme tem por trás a famigerada antropóloga Débora Diniz da UnB, coordenadora-mór dos esforços para se liberar o aborto em todos os casos no Brasil. Essa senhora é regiamente financiada pela Ford Foundation e a MacArthur Foundation, fundações norte-americanas das mais nefastas, estando por trás da política anti-natalista em todo o mundo. Além disso este filme contou com a estreita colaboração da jornalista Eliane Blum e de Ruth Aquino (editora de Época), as mesmas das reportagens maldosas e tendenciosas, para não dizer nojentas, contra o Opus Dei na revista Época. Veja como tudo está ligado! Um abraço, sempre leio seu blog.Parabéns pela iniciativa.
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