Hoje recomendo a todos o livro de Francisco Faus que conta um pouco sobre a passagem de São Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei ao Brasil.
Sinopse

Estas páginas querem ser uma expressão de agradecimento a Deus e a São Josemaria por me ter concedido o dom de poder colaborar, ao longo de quarenta e seis anos, na aventura empolgante de “abrir caminhos divinos da terra” – os do Opus Dei, “caminho de santificação no trabalho profissional e no cumprimento dos deveres cotidianos do cristão” – nesta Terra da Santa Cruz, que há anos escolhi voluntariamente como minha pátria.
Quero, porém, esclarecer desde o início que este livro não foi concebido como um relato histórico – nem amplo, nem sintético – desses cinqüenta anos. Se fosse assim, cometeria uma tremenda injustiça com muitos homens e mulheres não mencionados nestas páginas, que deram o sangue por Deus, pela Igreja e pelas almas, entregando-se a fazer o Opus Dei em terras brasileiras: muitos deles foram e ainda são “atores principais” dessa maravilhosa história.
Também não é o livro, como o título poderia sugerir, uma “crônica” mais ou menos completa, das duas semanas em que São Josemaria permaneceu no Brasil, entre 22 de maio e 7 de junho de 1974.
Na realidade, a obra foi escrita com um intuito muito definido: pôr em destaque alguns traços característicos da santidade cristã, que são patentes na vida inteira de Mons. Escrivá, mas concentrando o foco quase exclusivamente nos dezessete dias em que o tivemos entre nós no Brasil. Só esporadicamente farei alguma exceção – por exemplo, no começo do primeiro capítulo –, recorrendo a reservatórios mais antigos da memória de outros períodos em que convivi com Mons. Escrivá: em Roma, de outubro de 1953 até junho de 1955, ano em que fui ordenado sacerdote; e, também em Roma, nuns poucos dias de dezembro de 1973. Mas mais de noventa por cento do livro tem o Brasil como cenário.
Quero advertir ainda o leitor de que as palavras de São Josemaria, freqüentemente citadas no livro, procedem, em sua maior parte, das minhas lembranças vivas e de muitas anotações pessoais, que conservei ao longo dos anos; por isso mesmo, não posso afirmar que sejam todas estritamente literais.
A estrutura do livro, como o leitor poderá verificar, corresponde ao esquema clássico do desenvolvimento da santidade cristã: sobre o alicerce básico da humildade (capítulo I), a santidade tem como essência o crescimento da caridade, vínculo da perfeição (Ef 5, 2 e Col 3, 14): em primeiro lugar, da caridade – do amor – para com Deus, ao qual estão estreitamente unidos o amor à Virgem Maria, aos Santos e aos Anjos (capítulos II e III); e, em segundo lugar e inseparavelmente (cfr. I Jo 4, 20), do amor ao próximo – decorrência necessária do amor a Deus (Capítulo IV) –, cuja expressão sobrenatural mais alta é o apostolado (capítulo V).
As luzes e bênçãos que Deus, por intermédio de São Josemaria, concedeu a seus filhos e filhas brasileiros – aos daquela época, aos de hoje e aos do futuro –nos dias em que o tivemos conosco, são motivo mais do que suficiente, neste jubileu de ouro, para essa tentativa de homenagem e de gratidão.
Editado pela Quadrante, tem 104 páginas e custa R$ 20,00.
Fiquem com Deus e divirtam-se,
Fernando.
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